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Enciclopédia Multimídia Da Arte Universal Vol. 10.img
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065.SKT
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1998-01-13
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2KB
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59 lines
REN╔ MAGRITTE
(Pintor) (1898-1967)
Magritte foi um dos mais importantes
representantes do [MOVIMENTO]movimento [SURREALISTA]surrealista,
junto com Salvador Dalφ e Max Ernst.
Oriundo da cidade de Lessines, na BΘlgica,
aos 18 anos mudou-se para Bruxelas,
ingressando na Academia de Belas-Artes.
Uns dois anos mais tarde, teve oportunidade
de conhecer reproduτ⌡es da obra de
Giorgio De Chirico, criador da [PINTURA]pintura
metafφsica, e comeτou a se interessar pelas
representaτ⌡es subconscientes. Em uma de
suas viagens a Paris, entrou em contato com
AndrΘ Breton e Paul ╔luard. Sua adesπo ao
grupo [SURREALISTA]surrealista jß era um fato. Voltou a
Bruxelas em 1930, onde, alΘm de pintar
febrilmente, trabalhou numa fßbrica de
tapetes, como desenhista de cartelas, para
prover seu sustento. Convidado pelos
[SURREALISTAS]surrealistas parisienses, fez vßrias viagens a
Paris para apresentar suas obras nas
[EXPOSI╟╒ES]exposiτ⌡es mais importantes do grupo. A
partir de 1940, Magritte iniciou uma
segunda fase criativa, aproximando-se dos
conceitos [IMPRESSIONISTAS]impressionistas e das teorias
coloristas do [FAUVISMO]fauvismo. Inconformado com
isso, voltou ao seu figurativismo simb≤lico
inicial.
A [PINTURA]pintura de Magritte causa espanto devido
α sua precisπo [T╔CNICA]tΘcnica, que beirava a
obsessπo. O naturalismo de suas
representaτ⌡es contrasta fortemente com
seu [SIMBOLISMO]simbolismo.
╔ essa precisπo que αs vezes distrai a
atenτπo do observador do verdadeiro
detalhe absurdo ou inconsciente da [TELA]tela. No
quadro A Chave dos Campos (1936),
Magritte pinta uma janela atravΘs da qual se
observa um campo verde, no melhor [ESTILO]estilo
dos paisagistas holandeses: [CORES]cores limpas,
nφtidas, um tanto frias e um ar de paz. No
entanto, nem tudo estß em ordem. Os vidros
quebrados no chπo ainda conservam parte
da [PAISAGEM]paisagem dessa segunda realidade
invisφvel que tanto interesse despertou no
[PINTOR]pintor. A tensπo nπo estß na obra mas no
observador, que deve descobrir seu
significado. Ele pr≤prio tinha uma definiτπo
para sua pintura: "╔ assim que me dedico α
[PINTURA]pintura û para evocar com as imagens
desconhecidas do conhecido, ou seja, do
mistΘrio absoluto do visφvel e do invisφvel".
Magritte passou os ·ltimos anos em
Bruxelas, onde produziu desenhos para um
programa de [PINTURAS]pinturas murais.